O representante recordou que para a ONU "o estatuto de Jerusalém é um problema essencial que só pode ser resolvido através de uma solução política negociada" do conflito israelo-palestiniano.
"O secretário-geral (António Guterres) espera que esta decisão possa contribuir para facilitar o reinício de um verdadeiro processo de paz", acrescentou o porta-voz.
A Casa Branca anunciou hoje que Trump decidiu adiar a mudança da embaixada dos Estados Unidos em Israel de Telavive para Jerusalém, medida que tinha sido uma promessa da sua campanha presidencial. A decisão adia a mudança por seis meses.
Um responsável da Casa Branca referiu que a resolução do Presidente pretende aumentar as possibilidades de um acordo de paz no Médio Oriente.
Em reação, Israel afirmou estar desiludido com a decisão do Presidente Donald Trump, enquanto as autoridades palestinianas saudaram a resolução americana.
Israel considera Jerusalém a sua capital, mas a parte leste da cidade, anexada por Israel em 1967, é reclamada pela Autoridade Palestiniana para capital de um futuro Estado da Palestina.
Os países com representação diplomática em Israel têm as embaixadas em Telavive, defendendo que o estatuto de Jerusalém deve ser definido em negociações entre israelitas e palestinianos.
Lusa