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Atacantes de Teerão eram iranianos membros do Daesh

Os homens que ontem atacaram o Parlamento em Teerão e o mausoléu do Ayatollah Khomeini era todos iranianos membros do Daesh que já tinham cometido crimes em Mossul, no Iraque, e em Raqqa, na Síria.

Atacantes de Teerão eram iranianos membros do Daesh
Ebrahim Noroozi / AP

O Parlamento iraniano e o mausoléu do Ayatollah Khomeini em Teerão foram ontem atacados vários homens armados e bombistas suicidas, que se fizeram explodir ou foram abatidos pelas forças de segurança. Morreram 17 pessoas.

Trata-se dos primeiros atentados no Irão reivindicados pela organização jihadista Daesh, o grupo radical sunita que o Irão xiita combate na Síria, apoiando as forças do Presidente Bashar al-Assad.

Hoje, o Ministério das Informações iraniano confirmou que os autores dos atentados pertenciam ao Daesh e tinham antes "participado em crimes cometidos pelo grupo terrorista em em Mossul, no Iraque, e em Raqqa, na Síria", refere o Ministério em comunicado publicado pela agência ISNA.

O Ministério corrige o número de atacantes, que se pensava serem seis, mas eram cinco.

Depois de integrarem o Daesh, tinham regressado ao Irão pela primeira vez no Verão de 2016 "com a intenção de lançar ações terroristas em cidades religiosas sob a direção de Abou Aisha, um alto comandante do Saesh", explicita o comunicado, citado pela AFP.

Saíram de novo do país depois da morte de Abou Aisha, tendo recentemente regressado para cometer os atentados de ontem em Teerão.