No vídeo, Óscar Pérez, inspetor agregado do Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas (Cicpc, antiga polícia técnica judiciária), diz que ainda está em Caracas, apesar do mandado de detenção enviado à Interpol e que continuará a lutar até à queda do regime do Presidente Nicolás Maduro.
"Se devemos dar as nossas vidas, as entregaremos pelo povo e estamos a demonstrá-lo com factos. Deixem de falar, saiam às ruas, porque se se der essa (Assembleia) Constituinte não haverá Venezuela, teremos oferecido o nosso país aos cubanos e a esse grupo pequeno de corruptos que negoceiam o nosso povo, o destino e as gerações de relevo", explica.
Óscar Pérez dirigiu-se ainda aos jovens que lutam nas ruas do país, pedindo-lhes que permaneçam firmes, "defendendo o futuro, direitos, deveres e a bandeira".
Por outro lado, anunciou que participará nos próximos protestos de rua e desafiou o Governo a tentar detê-lo.
"Estaremos também nas marchas e que ativem o G2 e todos serviços secretos cubanos, porque estaremos a defender o nosso povo, porque não conseguirão os objetivos e terão que prender todo o país, porque não poderão calar a nossa convicção de lutar. Sairemos às ruas e estaremos convosco, não estão sós", disse.
No passado dia 28 de junho Óscar Pérez, usando um helicóptero do CICPC, disparou vários tiros contra a sede do Ministério do Interior e Justiça da Venezuela e arremessou quatro granadas contra o Supremo Tribunal de Justiça, que não causaram vítimas.
A ação foi descrita como um "ataque terrorista" pelo Presidente Nicolás Maduro.
Lusa
