Das vítimas mortais, 15 - entre as quais três crianças e quatro mulheres - morreram em ataques da coligação contra uma aldeia situada perto do bastião do grupo radical Daesh de Raqa, revelou a organização.
"Esta manhã, os bombardeamentos visaram a aldeia de Zur Shammar, a cerca de 30 quilómetros de Raqa", indicou o diretor da OSDH, Abdel Rahmane.
A coligação anti-Daesh ajuda, através de ofensiva aérea, combatentes curdos e árabes que tentam expulsar os jihadistas de Raqa e da província, com o mesmo nome.
Mais a sul, as forças do regime sírio, apoiadas pelo seu aliado russo, combatem o grupo extremista na província, rica em petróleo, de Deir Ezzor.
Os ataques, presumivelmente russos, causaram a morte de 15 outros civis, na maioria crianças, numa vila detida pelo EI, também segundo o OSDH.
As vítimas eram membros de duas famílias: um homem, as suas duas mulheres e os seus sete filhos, e o casal e os seus três filhos.
Desencadeado em março de 2011 para reprimir manifestações pró-democracia, o conflito na Síria agravou-se ao longo dos anos, com o envolvimento de diferentes atores regionais e internacionais, assim como grupos terroristas, num território fragmentado.
O conflito já causou mais de 330 mil mortos e milhões de deslocados.
O OSDH, que dispõe de uma vasta rede de fontes no país em guerra, determina os responsáveis dos ataques com base no tipo de avião utilizado, o lugar, os planos de voo e as munições utilizadas.
Lusa