A polícia metropolitana de Londres informou que Dawn Sturgess morreu no hospital em Salisbury, a cidade onde um antigo espião russo e a sua filha foram envenenados em março, com o mesmo agente químico.
Este caso tornou-se uma investigação de homicídio agora que a mulher de 44 anos morreu, oito dias depois de ter alegadamente tocado num item contaminado com o agente químico 'novitchok', mas que ainda não foi encontrado.
A primeira-ministra britânica, Theresa May, disse estar chocada com a morte de Dawn Sturgess e adiantou que a polícia e os oficiais de segurança estão a trabalhar arduamente para "determinar os factos" deste incidente.
Dawn Sturgess e o namorado, Charlie Rowley, 45 anos, foram envenenados há uma semana e deram entrada no hospital Salibyry em estado crítico, o mesmo onde Sergei and Yulia Skripal passaram meses em tratamento.
Charlie Rowley continua em estado crítico.
O caso Skripal provocou uma crise diplomática que se traduziu numa ação coordenada inédita para a expulsão de diplomatas russos de vários países ocidentais, incluindo os Estados Unidos e dois terços dos países membros da União Europeia, a que a Rússia respondeu com a expulsão de diplomatas ocidentais.
O Reino Unido mantém que o ataque contra os Skripal foi ordenado pelo Governo russo, uma acusação que continua a ser recusado por representantes do Presidente da Rússia, Vladimir Putin.
O novo envenenamento assustou alguns residentes, que pensavam estar livres de novas exposições ao agente químico.
Elementos do hospital de Salisburry disseram que um número de pessoas, incluindo um polícia, procuraram aconselhamento médico, mas que nenhum necessitou de tratamento.
Lusa
