Jamal Khashoggi entrou no consulado da Arábia Saudita em Istambul, na Turquia, no dia 2 de outubro, para obter um documento para se casar com uma cidadã turca e nunca mais foi visto.
O jornalista saudita, que colaborava com o jornal The Washington Post, estava exilado nos Estados Unidos desde 2017 e era um reconhecido crítico do poder em Riade.
No sábado, a Arábia Saudita admitiu que Jamal Khashoggi foi morto nas instalações do consulado saudita em Istambul, depois de, durante vários dias, as autoridades de Riade terem afirmado que saíra vivo do consulado.
O Presidente turco afirmou hoje que a morte do jornalista começou a ser planeada a 28 de setembro com a primeira visita de Kashoggi ao consulado da Arábia Saudita em Istambul. Erdogan descreveu posteriormente os passos dados pelo jornalista e pela equipa de 15 sauditas que chegaram à Turquia no dia em que Jamal Kashoggi desapareceu.
Na descrição, o Presidente turco adiantou que o serviço de videovigilância do consulado foi desativado após a entrada do jornalista e que alguns dos 15 agentes sauditas se deslocaram a uma floresta próxima de Istambul e a uma localidade no noroeste da Turquia.