"Vamos enviar uma mensagem poderosa a Mohamed bin Salman!", afirma a organização de defesa da liberdade de imprensa num comunicado."O assassínio brutal do jornalista Jamal Khashoggi, que chocou o mundo inteiro, reflete as práticas bárbaras e o inaceitável sentimento de impunidade que prevalecem na Arábia Saudita", lê-se na petição.
O texto prossegue frisando que desde a nomeação de Mohamed bin Salman como príncipe herdeiro, em junho de 2017, "o número de jornalistas e bloggers detidos na Arábia Saudita duplicou", sendo atualmente pelo menos 28 pessoas, cuja libertação "imediata e incondicional" é pedida.
"Tem de revelar a verdade acerca do caso do assassínio de Jamal Khashoggi e pôr termo a estas práticas, próprias de uma era ultrapassada", lê-se na carta, dirigida a Mohamed bin Salman.
A meio da tarde de hoje a petição tinha já sido assinada por 1.039 pessoas.Jamal Khashoggi, jornalista saudita crítico do príncipe herdeiro, foi morto a 2 de outubro no consulado saudita em Istambul, em circunstâncias ainda não completamente esclarecidas.
Lusa