"O meu nome é Charlie, sou autista e fui obrigado a usar um colete amarelo no recreio", começa por dizer o rapaz britânico de sete anos num vídeo publicado pela mãe, Joanne Logan, no Facebook.
A publicação voltou a chamar a atenção para a história de Charlie que, no ano passado, foi obrigado a utilizar um colete fluorescente no recreio para ser distinguido das outras crianças.
Depois de tomar conhecimento da decisão da Escola Primária de Cherry Lane, em Londres - instituição que Charlie frequentava na altura - Joanne decidiu tomar medidas legais.
"O Charlie foi discriminado e isso nunca devia ter acontecido. É aí que a discriminação e o bullying começam. Isto também ajuda outros pais que estão na mesma situação. Não há ganho financeiro, nunca houve. As escolas precisam de mudar e o sistema jurídico também, as regras dos tribunais não são claras", escreveu no Facebook.
Desde então que Joanne Logan tem travado uma luta em tribunal. No entanto, os gastos jurídicos tornaram-se insuportáveis para a família.
Com o objetivo de ganhar a ação em tribunal "em nome em nome de todas as crianças autistas que são tratadas de maneira semelhante", Joanne lançou agora uma campanha de crowdfunding para conseguir financiar toda a ajuda legal necessária.
Várias pessoas têm contribuído para a causa, mas ainda não foi cumprida a meta proposta pela mãe. A anagriação termina no dia 28 de abril.
O autismo é uma perturbação complexa no cérebro que se traduz na dificuldade de comunicação e nas interações sociais por parte do portador e afeta 1 em cada 1000 crianças.