Menino génio que quer ajudar os avós
Desde a creche que Laurent Simons dá nas vistas dos professores. Os pais, Lydia e Alexander Simons, reconhecem que desvalorizaram os reparos dos avós que, desde tenra idade, diziam que o neto "tinha um dom".
Depois de inúmeros testes médicos e académicos, percebeu-se que Laurent tinha um QI muito acima da média: 145 de Quociente de inteligência (partir de 130 já é considerado superdotado).
Aos 6 anos Laurent ingressou no ensino secundário e liderou um projeto académico do Centro Médico Académico de Amsterdão, como atividade extra curricular "apenas porque estava aborrecido".
Em março deste ano - com apenas 9 anos- iniciou a licenciatura em engenharia elétrica, um curso que até os professores universitários reconhecem ser particularmente difícil, mesmo para alunos acima da médica.
Laurent vai terminar o curso em apenas 9 meses e receber o diploma já no mês que vem, em dezembro deste ano, para tornar-se no mais novo licenciado do mundo, um título que ainda pertence ao norte-americano Michael Kearney, que recebeu o diploma da universidade do Alabama com apenas 10 anos de idade.
“Laurent é simplesmente extraordinário. É o estudante mais rápido que já tivemos aqui”, afirmou Sjoerd Hulshof, o diretor do Bacharelato da Universidade de Tecnologia Eindhoven, na Holanda. “Ele não é somente híper inteligente, é também muito recetivo”.
Já os primeiros professores de Laurant diziam aos pais que o filho "era uma esponja", porque absorvia tudo em que se concentrava.
Talvez por isso, a par do diploma em engenharia elétrica, o menino prodígio está ainda a "estudar um pouco de medicina" e nos últimos anos mostrou-se muito atento aos computadores e sempre à matemática (disciplina preferida).
A memória fotográfica permite-lhe dominar assuntos complicados em poucos dias e especializar-se em poucas semanas em matérias que a maioria das pessoas demoraria meses, ou até anos.
"Está aberta a corrida à mais conceituada universidade do mundo"
Inicialmente Laurent dizia que queria ser cirurgião ou astronauta, mas recentemente, numa entrevista a um jornal belga admitiu “que já não quer restaurar corações partidos”. Em vez disso quer substituí-los e criar órgãos artificiais.
“Como cientista, o meu objetivo é prolongar a vida dos doentes. Os meus avós são cardíacos e eu quero ajudá-los”, afirmou Laurent.
Para os pais Laurent até pode ser carpinteiro. O mais importante é que seja feliz e que consiga viver como qualquer criança da sua idade. Mas isso já não é possível.
Ainda antes de completar os 10 anos Laurent deverá seguir para uma das universidades mais conceituadas do mundo. E a busca já começou.
Os pais já deixaram de trabalhar para começaram a ver para onde pode ir o filho. O pai não quis alongar-se sobre o que está a ser feito ou sobre preferências do jovem, mas reconheceu que o coração de Laurent ficou na Califórnia.
“Por causa do bom tempo”, afirmou o pai de Laurent, com raízes na Holanda e Bélgica, ambos países habituados à neve e à chuva.
Se assim for e se o este critério prevalecer, algumas das mais conceituadas universidades vão sair a perder, como Oxford ou Cambridge situadas em zonas mais frias.
Já há convites e, segundo a imprensa britânica, algumas das maiores instituições dos EUA já começaram a "cobiçar o pequeno grande génio".
Assim e ainda antes da puberdade, Laurent já pensa no PhD - o mais alto grau académico possível, só alcançado após mestrado, bacharel ou doutoramento.
O plano ainda está a ser desenhado, mas com tanto talento, Laurent e a família querem tempo para pensar.
Para já, vão de férias para o Japão e só depois será conhecida a escolha deste "pequeno génio”: se carpinteiro ou cientista, se vai construir ou mudar o mundo.