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Coreia do Norte apresenta novo míssil balístico que pode ser lançado de um submarino

Também foram apresentados outros foguetes com "capacidade de ataque poderosa para esmagar totalmente os inimigos", declarou a agência noticiosa oficial norte-coreana.

Coreia do Norte apresenta um míssil balístico lançado de submarino
Coreia do Norte apresenta um míssil balístico lançado de submarino
KCNA KCNA

A Coreia do Norte organizou uma parada militar em Pyongyang para celebrar o congresso do seu partido, na qual apresentou um míssil balístico lançado de submarino, informou esta sexta-feira a agência noticiosa oficial norte-coreana KCNA.

"As majestosas unidades de elite e esquadrões invencíveis da República que vão atravessar orgulhosamente a Praça Kim Il Sung representam o nosso poder absoluto", afirmou o ministro da Defesa, Kim Jong Gwan, antes da parada, segundo a KCNA, recebida em Seul.

Dotada da arma nuclear, a Coreia do Norte apresentou durante o desfile um míssil balístico que pode ser lançado de um submarino, informaram os meios estatais, uma demonstração de força a dias da investidura do presidente eleito dos EUA, Joe Biden.

"A arma mais poderosa do mundo, os mísseis balísticos lançados de um submarino, desfilaram uns atrás dos outros, demonstrando a potência das forças armadas revolucionárias", indicou a KCNA.

Durante a parada foram também apresentados outros foguetes com "capacidade de ataque poderosa para esmagar totalmente os inimigos de maneira preventiva fora do território" norte-coreano, declarou.

Depois de terem trocado insultos e ameaças de guerra nuclear, Kim Jong Un e Donald Trump realizaram uma aproximação espetacular, marcada por vários encontros entre os dois.

O presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong Un, na zona desmilitarizada que separa as duas Coreias, em Panmunjom, na Coreia do Sul.
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Mas nenhum progresso foi realizado no dossier dos programas nucleares e balísticos de Pyongyang. E as negociações estão em ponto morto desde o fracasso da segunda cimeira entre os dois homens, no final de fevereiro de 2019, em Hanói.

Uma das razões do impasse foi a ausência de consenso sobre as concessões que a Coreia do Norte deveria fazer em troca do levantamento das sanções internacionais a que está sujeita.

A mudança na presidência dos EUA representa um desafio para a Coreia do Norte, uma vez que Joe Biden deve seguir uma abordagem mais clássica face a Pyongyang.