A pressão internacional sobre o regime militar na antiga Birmânia está a crescer. No país, a revolta que o partido vencedor das eleições pediu não acontece. Mas nas ruas de Myanmar há uma tensão crescente entre a população.
Viveram em ditadura militar durante 50 anos, mas o novo regime só durou perto de 10 anos. O golpe levado a cabo pelo exército, esta segunda-feira, lembra aos habitantes de Myanmar dias que ninguém quer de volta.
Há 400 deputados fechados numa residência governamental em Naipidau, a capital do país. Têm comida, mas não podem sair. Da chefe de Governo e antiga Nobel da Paz ninguém sabe.
O partido de Aung San Suu Kyi pede aos militares que a libertem e pede ao povo que se revolte. Mas com a forte presença do exército nas ruas, ninguém arrisca.
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