Israel bombardeou o edifício da agência noticiosa Associated Press e da televisão Al Jazeera, em Gaza. A comunidade internacional já condenou a escolha dos jornalistas como alvos por parte de Telavive, mas Israel diz que atingiu os escritórios de uma célula do Hamas.
O proprietário do edifício recebeu a informação de um ataque iminente e ordenou a evacuação.
Também por causa do aviso prévio várias câmaras estavam de olho e captaram o impacto do míssil.
Num dos ângulos é possível ver que caiu por terra o prédio e mais um pouco da razão no conflito israelo-árabe.
Israel garante que no edifício operava uma célula da organização palestina Hamas. Ainda assim e porque um jornalista ficou ferido neste ataque que espalhou destroços por vários metros no quarteirão de Gaza.
Mediadores do conflito como Washington lembram a importância de salvaguardar uma imprensa livre e segura, sobretudo em cenários de guerra.
É o sexto dia consecutivo de um conflito que se reacendeu depois de uma trégua prolongada e que se mantém latente ou com períodos de violência desde 1947.
A Palestina reclama os territórios de Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental e reconhecimento internacional como nação. Israel não concorda e estabelece colonatos judeus na Palestina.
O ressurgimento dos confrontos armados foi desencadeado pela morte de um adolescente palestiniano de 16 anos, em confrontos com militares israelitas no passado dia 4.
Poucos dias depois, Israel voltou a confiscar casas a árabes palestinianos para as entregar a judeus israelitas e a situação voltou a explodir.
De acordo com fontes hospitalares morreram já 136 palestinianos, entre os quais 34 crianças e 21 mulheres, e há mais de 950 feridos.
Entre os israelitas há 8 mortos, dos quais 6 são civis e dois desses crianças.
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