Os Estados Unidos anunciaram um novo pacote de sanções económicas contra o regime de Alexander Lukashenko. O presidente da Bielorrússia responde que o Ocidente está a tentar "desestabilizar" o país, mas a pressão internacional não pára de aumentar.
A pressão sobre o regime da Bielorrússia cresce de dia para dia e apesar das manifestações populares na Polónia, Ucrânia e Lituânia e das sanções internacionais, não há sinais de recuo.
Na sexta-feira os Estados Unidos confirmaram a imposição de sanções económicas contra nove empresas estatais bielorrussas.
Os Estados Unidos também pediram uma investigação independente ao desvio do avião da Ryanair e anunciaram que estão a preparar com a União Europeia outras medidas contra vários membros do regime de Alexander Lukashenko.
O regime da Bielorússia está sob forte pressão internacional depois de ter mandado desviar um voo comercial e ter tido um jornalista e a namorada que seguiam a bordo.
Desde o incidente do último domingo, os voos europeus estão a ser desviados do espaço aéreo da Bielorrússia, mas o bloqueio da União Europeia não está a evitar que muitos tentem fugir da repressão e do homem que já é conhecido como o último ditador da Europa.
No poder há quase 27 anos, Alexander Lukashenko conquistou o sexto mandato nas eleições presidenciais do ano passado. Venceu com 80% dos votos as eleições que a oposição garante terem sido uma fraude.
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