A secretária de Estado das Comunidades, Berta Nunes, diz que não há portugueses entre as mortes provocadas pelas cheias em vários países no centro da Europa.
No entanto, diz que há portugueses com prejuízos na Alemanha e no Luxemburgo.
Aldeia de Schuld ficou quase irreconhecível devido às cheias
O número de vítimas mortais das cheias na Alemanha subiu para 106, mas há ainda centenas de pessoas desaparecidas e povoações isoladas. A repentina subida do nível das águas dos rios afetou, sobretudo, duas regiões da zona ocidental da Alemanha para onde foram mobilizados 10 mil militares que se juntam a 5 mil elementos das equipas de socorro.
Na noite de quarta-feira, o chão desapareceu debaixo dos pés dos habitantes de Schuld. Da pitoresca aldeia da região montanhosa de Eifel, no norte ocidental da Alemanha, restam fragmentos de um passado que parece já longínquo.
A aldeia perdeu também infraestruturas vitais: estradas, esgotos e redes de abastecimento de água, de eletricidade e de comunicações.
Em dezenas de aldeias, vilas e cidades dos dois estados alemães mais atingidos pelas cheias há imagens de devastação e histórias de perda e de sobrevivência.
Com as barragens a transbordar e a previsão de mais chuva, milhares de pessoas estão a ser retiradas de locais em risco.
Entre militares e socorristas, há 15 mil pessoas no terreno a tentar salvar o que ainda que pode ser salvo e a iniciar uma tarefa que se imagina muito longa: a da reconstrução.