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Turquia arde há 12 dias sem parar. Grécia evacua segunda maior ilha do país

O cenário de destruição causado pelos fogos florestais.

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Os incêndios na Turquia entraram no 12.º dia, mas mais de 200 estão já controlados. Na Grécia, a situação é particularmente preocupante na ilha de Evia, a segunda maior do país. Com a frente principal a chegar aos 30 quilómetros, os fogos mobilizam mais de 500 bombeiros e perto de uma dezena de meio aéreos.

Noite após noite, sucedem-se as evacuações. Dois mil dos habitantes da segunda maior ilha grega tiveram que deixar casas e bens para trás.

Depois da tragédia de há três anos, em Mati, onde 102 morreram num incêndio, o Governo grego estabeleceu como prioridade a evacuação dos locais ameaçados, mas está a ser criticado não ter adquirido mais meios de combate aos fogos.

Ao fim de 11 dias as temperaturas começam a baixar dos 40 graus, mas o vento aumentou de intensidade a partir de sexta-feira, potenciado os reacendimentos.

A capital Atenas continua uma cidade sitiada, refém do fumo e do calor que alimenta ignições em terrenos áridos e onde um incêndio pode deflagrar a qualquer instante.

Um grande fogo florestal em torno do Lago Maratona, o principal reservatório da cidade, avançou no sábado pelas encostas do Monte Parnitha, e cercou o parque nacional considerado o último pulmão verde de Atenas.

A Turquia perdeu ainda mais área florestal, na vaga de incêndios dos últimos 12 dias. Perto de 160 mil hectares devorados por mais de 200 fogos florestais. O pesadelo ainda não acabou, subsistem meia dúzia de fogos descontrolados.

Um helicóptero ucraniano com capacidade de visão noturna juntou-se aos esforços de combate às chamas.

A província de Mugla a continuar a centrar atenções. Os dados sobre as habitações destruídas são ainda muito difusos, mas o Governo local anunciou uma ajuda imediata de 3.500 euros para as famílias afetadas.

Em Itália, já se perderem dezenas de milhares de hectares de floresta e duas vidas humanas, por inalação de fumo. As autoridades tentam travar os incendiários, também com recurso a câmaras de vigilância. Na região da Campânia, um homem de 50 anos, agricultor, foi apanhado em flagrante a atear um fogo.

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