Começa esta quarta-feira, em França, o julgamento dos atentados do 13 de novembro, os mais mortíferos no país, em que morreram 130 pessoas, entre as quais dois portugueses.
A SIC falou com as famílias das duas vítimas, que se mostraram com poucas expectativas face ao processo.
As famílias não esperam respostas dos 20 acusados, um dos quais o único terrorista que sobreviveu e que tem recusado cooperar com as autoridades.
Além do terrorista sobrevivente, o franco-marroquino, Salah Abdeslam, vão sentar-se no banco dos réus mais 13 arguidos suspeitos de contribuírem para a organização dos ataques.
Outros seis arguidos serão julgados à revelia, desconhece-se o seu paradeiro.
O julgamento de alto risco realiza-se no antigo Palácio da Justiça de Paris, onde uma sala foi criada de raiz para o efeito, dado o número de pessoas envolvidas no processo.
Cerca de 1.800 vítimas e familiares constituíram-se como partes civis, isto é, diretamente lesados.