Multiplicam-se as críticas francesas, europeias e chinesas ao acordo de segurança para a região do Indo-Pacífico. A parceria militar com os Estados Unidos e o Reino Unidos vai permitir à Austrália ter submarinos nucleares.
Nos últimos meses, aumentou a tensão militar nos mares do sul da China. Multiplicaram-se os incidentes entre as marinhas norte-americana e chinesa.
Pouco a pouco, nos últimos anos e sem nunca passar a vias de facto, Pequim ganhou influência na região. Ocupou e alargou artificialmente ilhéus e ilhas da região do Indo-Pacífico.
Contra as pretensões territoriais chinesas, Washington abriu agora mão de tecnologia militar exclusiva e de uma aliança tradicional a dois com Londres.
A Administração Biden anunciou o AUKUS. A parceria vai permitir à Austrália ter submarinos de propulsão nuclear que patrulhem o Índico e o Pacífico.
O pacto foi de imediato criticado pela China. Mas as maiores críticas são de Paris. Com o acordo, a França perdeu um contrato-promessa de 30 mil milhões de euros assinado com Camberra para construir 12 submarinos.