O museu do campo de concentração de Auschwitz revelou, esta terça-feira, que nove barracas na zona de Auschwitz II-Birkenau, o maior campo do complexo, foram vandalizadas com grafitis antissemitas.
Grafitado com palavras em inglês e alemão, o museu classificou o ato como "um ataque ultrajante" ao memorial. Já foi denunciado à polícia e as imagens das câmaras de vigilância estão também a ser investigadas.
"É uma ataque ultrajante ao símbolo de uma das maiores tragédias da história da Humanidade e é um golpe extremamente doloroso para a memória de todas as vítimas do regime Nazi no campo Auschwitz-Birkenau", afirmou o museu em comunicado.
O museu apela também a que testemunhas que possam ter informações as divulguem, de forma a encontrar quem cometeu este ato, especialmente quem tenha estado naquela zona do campo durante a manhã do dia 5 de outubro.
A segurança do museu é financiada pelo próprio orçamento do museu, e no comunicado é explicado que, apesar de estar sempre em expansão, o espaço ainda não está todo sob vigilância.
Auschwitz-Birkenau era o maior campo de concentração do regime Nazi de Hitler. Mais de um milhão de homens, mulheres e crianças morreram naquele lugar.