Raquel del Rosario, ex-mulher do piloto de Fórmula 1 Fernando Alonso, estava com o filho Mael, de cinco anos, no jardim de casa, na Califórnia, quando lhe salvou a vida, na manhã de dia 26 de agosto.
Através de uma publicação de Instagram, a cantora espanhola recorda que o filho lhe disse: "Mãe, vou apanhar umas frutas à árvore". Segundos depois, ouviu um grito que "ainda hoje [lhe] ressoa na cabeça".
A ex-mulher de Fernando Alonso diz não esquecer a imagem que viu naquele momento: um puma a atirar-se para cima do filho e a feri-lo "ferozmente".
"Deixei imediatamente de entender o mundo, ainda hoje não consigo perceber como atravessei o jardim em milésimos de segundo ou de onde veio a força que me fez bater repetidamente no animal com murros, até ele se afastar."
Raquel conta que, a caminho do hospital, duvidou se o anjo da guarda do filho o "tinha abandonado naquela manhã", apesar de reconhecer que um dia provavelmente ele se iria "demitir por causa do stress".
O médico disse a Raquel que Mael estar vivo era quase um milagre: "Mais uns milímetros e ele não teria conseguido sobreviver". E aí percebeu que o anjo estava lá "a segurar os milímetros que separavam a vida da morte".
Mael foi operado e teve de levar pontos em algumas das feridas. Três dias depois, "o eterno e irremediável amante dos animais" teve alta: "Se alguém me tivesse dito naquele momento que, três dias depois, ele sairia a correr do hospital, nunca teria acreditado".
Ainda no dia do ataque, Raquel del Rosario regressou a casa e as autoridades estiveram com a cantora para recolher amostras de ADN e perceber o que teria acontecido. Ao deslocarem-se para o jardim, perceberam que o puma ainda lá se encontrava. Tiveram de seguir o protocolo previsto na lei, que é abater o animal.
Raquel, através de uma publicação, explica que gostava que o desfecho em relação ao animal tivesse sido outro, mas a decisão não dependia deles. A cantora conta também que, da janela de casa, avistou outros dois pumas a aproximarem-se - seriam o irmão e a mãe - que se colocaram junto ao corpo do animal: "Trocámos um olhar de dor que jamais esquecerei".