Estradas bloqueadas, barricadas improvisadas e milhares de sudaneses nas ruas. Uma força que nem o exército do Sudão tem conseguido conter e que mostra o descontentamento da população sobre o golpe de estado militar.
O exército diz que tomou o país de surpresa, na passada segunda-feira, para evitar uma guerra civil. No mesmo dia, depôs o governo e deteve vários membros do executivo, incluindo o primeiro-ministro que entretanto já está em casa.
A tomada de poder já foi condenada pela comunidade internacional. O acesso à internet e meios de comunidação social foi cortado e há relatos de perseguições a manifestantes. Os Estados Unidos já anunciaram a suspensão de 700 milhões de dólares, pouco mais de 600 milhões de euros, em ajudas de emergência ao Sudão.
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