Já estão a regressar ao Iraque centenas de migrantes que se encontravam na fronteira da Bielorrússia com a Polónia. Os números são incertos, mas as agências de informação falam em 400 migrantes, na maioria curdos, que aceitaram ser repatriados.
Vão ser repatriados pelo Governo de Bagdade, depois da tentativa falhada de entrarem na União Europeia através da Polónia, que proibiu jornalistas e organizações de direitos humanos de chegar à zona de fronteira. Alega que está a defender a fronteira da União Europeia, justificando assim o recurso a canhões de água e gás lacrimogéneo.
Dezenas de migrantes continuam a abandonar a zona de fronteira e a procurar abrigo em armazéns cedidos pelo regime de Minsk, como abrigos temporários, onde encontram alimentos e agasalhos.
O Governo autoritário da Bielorrússia está a ser acusado pela UE de usar os migrantes como arma para retaliar contra as sanções impostas. Os 27 estão já a estudar um novo pacote de medidas para penalizar Alexander Lukashenko, que já garantiu estar disposto a tudo para forçar o reconhecimento do seu regime.
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