Crise Migratória na Europa

Ferman Jalal deixa Bielorrússia e regressa ao Iraque para não morrer e voltar a ver a mãe

Primeiro-ministro polaco começou uma série de visitas aos países bálticos para discutir a crise migratória.

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Para não morrer e voltar a ver a mãe, Ferman Jalal pôs fim ao sonho de conseguir chegar à União Europeia e regressou ao Iraque a semana passada.

Como tantos outros, pagou a uma agência de viagens no Iraque para ter um visto de turista e viajar até à capital da Bielorrússia.

Daí seguiu até à fronteira de onde não passou. Decidiu desistir e aproveitar um voo pago pelo Governo iraquiano para quem queria voltar a casa. Com ele vieram mais 429 iraquianos.

O primeiro ministro polaco já começou as visitas aos vizinhos países bálticos. Já disse que a situação atual no Afeganistão vai aumentar ainda mais a pressão migratória.

A Polónia e a Lituânia pedem ajuda à União Europeia e à NATO. E de Varsóvia continuam a chegar as acusações à Bielorrússia de conduzir migrantes até à fronteira. Só este sábado a Polónia registou mais de 200 tentativas de entrada ilegal no país.

O número de migrantes a tentar passar a fronteira tem vindo a cair nos últimos dias e é menos de metade do registado na última quarta-feira, quando foram notificadas mais de 500 tentativas de entrada ilegal na Polónia.

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