A extrema-esquerda, com o candidato Jean-Luc Mélenchon, pode chegar à segunda volta nas eleições presidenciais de França.
Ativismo político e Jean-Luc Mélenchon andaram desde cedo de mãos dadas. As posições mais à esquerda daquele que chegou a ser ministro de um governo socialista levaram-no a abandonar o PS francês, em 2008, e a fundar um partido de extrema esquerda, que veio dar um novo ela a um espaço político que via o partido comunista definhar.
Mélenchon canditou-se às presidenciais de 2012.
Acabou em 4.º lugar com um programa em que pretendia desafiar os tratados europeus e contestar a austeridade na Europa. Mas nas ruas continuou a exigir solidariedade com os países do sul.
Considerado carismático, Mélenchon é também controverso. Em 2016, participou numa vigília em homenagem a Fidel Castro, quando o ditador cubano morreu.
Mélenchon tenta agora um voto útil da esquerda moderada para conseguir avançar na corrida.
Em caso de derrota, o candidato, que tem 70 anos, já disse que não se volta a recandidatar.
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