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Correspondente SIC

Bolsonaro acusado de usar funeral de Isabel II para fazer campanha eleitoral

Gravou mensagens eleitorais na varanda da embaixada brasileira em Londres e fez um direto a questionar as sondagens.

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O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, que aparece atrás do ex-presidente Lula nas sondagens das presidenciais de outubro, é criticado por usar a viagem oficial para o velório da Rainha Isabel II para fazer campanha eleitoral.

Bolsonaro chegou a Londres acompanhado da primeira-dama Michele e de um líder de uma igreja evangélica no Brasil. O Presidente brasileiro, que viajou para acompanhar o funeral da Rainha britânica, visitou a Abadia de Westminster e assinou o livro de condolências para a monarca.

Sempre acompanhado da equipa de campanha, Bolsonaro também aproveitou para gravar mensagens eleitorais. Num posto de combustíveis comparou os valores do litro da gasolina no Brasil e na Inglaterra.

Bolsonaro também fez um discurso em tom eleitoral na varanda da embaixada brasileira em Londres.

Nas imagens divulgadas em tempo real nas redes sociais, voltou a questionar as sondagens que o colocam em segundo lugar, A cerca de 10 pontos atrás do ex-presidente Lula.

Partidos de oposição entraram com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral por abuso de poder económico e por usar o cargo da presidência para promover a sua candidatura.

O presidente irritou-se ao ser questionado por jornalistas sobre o uso eleitoral da viagem e interrompeu a entrevista.