O Vaticano anunciou esta quinta-feira ter imposto sanções disciplinares ao bispo timorense Ximenes Belo nos últimos dois anos, após alegações de que o Nobel da Paz teria abusado sexualmente de menores no seu país no ano de 1990.
Em comunicado, o porta-voz do Vaticano diz que o gabinete que lida com os casos de abuso sexual recebeu alegações "sobre o comportamento do bispo" em 2019 e, no prazo de um ano, tinha imposto sanções que incluíam limites aos movimentos do bispo e ao exercício do seu ministério, e a proibição de manter contactos voluntários com menores ou com Timor-Leste.
Estas medidas foram "modificadas e reforçadas" em novembro de 2021 e em ambas as ocasiões Ximenes Belo aceitou formalmente o castigo, refere o comunicado do porta-voz Matteo Bruni.