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Hungria não será obrigada a limitar o preço máximo do gás

Hungria não será obrigada a limitar o preço máximo do gás
Darko Bandic

União Europeia está a estudar a medida.

A Hungria não será obrigada a limitar o preço máximo do gás, caso a União Europeia avance com essa proposta.

O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, esta madrugada, através de uma publicação na rede social Facebook.

"Conseguimos uma isenção do teto do preço do gás para não comprometer a segurança do fornecimento de gás à Hungria."

Há quinze anos que o país tem um acordo com a empresa de energia russa Gazprom e não será obrigado a quebrar esse contrato.

O primeiro-ministro garantiu ainda que a Hungria também não será obrigada a participar numa compra de gás conjunta caso os Estados-membros o façam.


Sem litoral e dependente das estregas de petróleo russo via gasoduto, a Hungria teve uma isenção em junho, quanto o resto da União Europeia concordou em parar de comprar petróleo russo a partir de dezembro, devido à guerra na Ucrânia.

O anúncio surge depois de Orbán revelar que não concordaria com a limitação na União Europeia do preço máximo do gás importado, pois isso levaria "ao fim das entregas russas".

Os líderes europeus estão reunidos em Bruxelas para decidir medidas relativas à crise energética. Entre as medidas está a possibilidade de criar um teto no preço do gás importado, incluindo o russo.

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