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Eva Kaili "não aceitou subornos" e sente-se traída pelos colegas do Parlamento Europeu

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É acusada de participação em organização criminosa, branqueamento de capital e corrupção.

O advogado de Eva Kaili diz que a cliente declarou-se inocente no caso de alegada corrupção por favorecimento ao Qatar e que se sente traída pela forma como tem sido tratada tratada pelos colegas do Parlamento Europeu.

Eva Kaili foi detida no âmbito de uma investigação do Ministério Público belga sobre um alegado lobby ilegal do Qatar, país que organizou o Mundial, para influenciar as decisões do Parlamento Europeu.

No passado dia nove foi acusada, juntamente com três italianos, pelas autoridades belgas por alegada envolvência em organização criminal, lavagem de dinheiro e corrupção.

A polícia belga, no âmbito das investigações, descobriu 1,5 milhões de euros em dinheiro que teriam sido entregues à antiga vice-presidente, como forma de suborno por parte do Qatar. A nação do Médio Oriente já negou qualquer envolvimento neste caso.

O advogado da acusada, Michalis Dimitrakopoulos, já garantiu publicamente que a Eva Kaili “não aceitou subornos” e que a mesma “é inocente”.

“O Qatar não precisava de suborná-la, ela não tinha nada para oferecer ao Qatar. E quanto ao dinheiro gostava de responder a isso, mas segundo os meus colegas advogados de Bruxelas, se eu falar estarei a violar a confidencialidade do processo e isso é uma infração penal”, acrescentou.


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