O atirador chegou ao local de carro, ainda na rua, atingiu mortalmente uma mulher e disparou contra um homem que conduzia uma mota. Logo a seguir entrou numa sinagoga e fez mais três mortos e cinco feridos. Dois dos feridos acabaram por morrer já no hospital.
O atirador tentou fugir do local a pé, mas acabou por ser morto pela polícia.
Tinha 21 anos, era palestiniano e não tinha antecedentes criminais. Vivia num campo de refugiados no leste de Jerusalém e ao que tudo indica terá agido sozinho.
O ataque acontece num momento em que o conflito na Faixa de Gaza se agrava, depois da polícia israelita ter morto um palestiniano em Jerusalém e nove na Cisjordania.
Pouco depois do tiroteio, na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, foram lançados foguetes e a população festejou nas ruas o sucesso do ataque.
O ataque está a ser amplamente condenado. O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, diz estar profundamente preocupado com a escalada de violência na região. Enquanto a administração de Joe Biden diz que é necessário que todas as partes do conflito trabalhem em conjunto para pôr fim à violência.