Pelo menos sete pessoas morreram num ataque armado contra uma sinagoga em Jerusalém Oriental, esta sexta-feira, revelaram os serviços de emergência israelitas. Há ainda três feridos graves.
O serviço de emergência Magen David Adom, citado pela agência Efe, contabilizou inicialmente "cinco mortes declaradas no local, três vítimas transportadas para o Hospital Hadassah Mount Scopus, incluindo um homem de 70 anos em estado crítico, um de 20 anos em estado grave e um de 14 anos em estado moderado a grave".
O terrorista foi abatido no local, adiantou a polícia israelita.
O ataque ocorreu no bairro de Neve Yaakov, em Jerusalém, para onde foi destacada um grande contingente policial.
Os Estados Unidos da América já condenaram o ataque, que acontece numa altura de tensão entre Israel e a Palestina.
Têm sido disparados rockets a partir da Faixa de Gaza contra território israelita. Na Cisjordânia, os raids israelitas mataram na quinta-feira nove palestinanos e há dezenas de feridos.
Manifestações e bombardeamentos na véspera da visita de Blinken
O agravamento do conflito israelo-palestiano leva o diretor da CIA e o secretário de Estado norte-americano no fim de semana ao Médio Oriente. Esta sexta-feira, houve já manifestações palestinianas em Jerusalém e na Cisjordânia e bombardeamentos israelitas à Faixa de Gaza.
Num dos locais mais sagrados do Islão, o Monte do Templo, em Jerusalém, a saída da Grande Oração ficou esta sexta-feira marcada pela fúria palestiniana contra Israel.
O mesmo tom marcou a tarde na Cisjordânia. Em Al-Ram, no funeral da mais recente vítima dos tiros dos soldados israelitas, o ódio ao inimigo comum juntou apoiantes do Hamas e da Jihad Islâmica.
A ONU, os EUA e os países vizinhos criticaram já a escalada de violência que provocou dezenas de vítimas desde o início do ano, apelaram à calma e à retomada das negociações de paz entre Israel e os movimentos palestinianos.