O Reino Unido viveu esta quarta-feira a maior grave da década, num dia que também ficou marcado por uma grande manifestação em Londres. A educação e os transportes foram os setores mais afetados pela paralisação.
Os sindicatos dizem que meio milhão de pessoas fez greve para reivindicarem melhores salários e mostrarem que estão contra a proposta do Governo, que pretende impor serviços mínimos em dias de greve.
Milhares de professores, funcionários públicos, empregados ferroviários e outros trabalhadores saíram à rua em Londres para exigir melhores salários face à crise do custo de vida, num dos maiores dias de paralisações dos últimos anos no Reino Unido.
Na terça-feira, o primeiro-ministro britânico, o conservador Rishi Sunak, reiterou que aumentos nos salários da função pública resultaria numa subida dos impostos, o que quer evitar tendo em conta a crise do aumento do custo de vida.
Desde o verão passado que o Reino Unido regista greves e protestos em múltiplos setores, que estão a ser comparadas aos grandes conflitos laborais dos anos 1970 conhecidos por "inverno de descontentamento".