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Membros da NATO acordam lançamento de rede de satélites para recolha de dados

A NATO defende que a "vigilância persistente do espaço" vai "facilitar uma melhor navegação, comunicações e deteção de lançamentos de mísseis".

Membros da NATO acordam lançamento de rede de satélites para recolha de dados
Olivier Matthys

Mais de metade dos (30) membros da aliança NATO, num total de 16 países, incluindo a Finlândia, Suécia e Espanha, acordaram lançar uma rede virtual de satélites nacionais e comerciais para recolha de dados do espaço.

A NATO defende que a "vigilância persistente do espaço" vai "facilitar uma melhor navegação, comunicações e deteção de lançamentos de mísseis", segundo comunicado divulgado, após o anúncio da rede virtual de satélites durante a reunião de ministros da defesa da NATO, quarta-feira em Bruxelas.

A organização transatlântica considera que a iniciativa "transformará a forma como a NATO recolhe utiliza os dados do espaço, melhorará significativamente a informação e vigilância da inteligência" e proporcionará "apoio essencial às missões e operações" aliados.

Além da Finlândia, Suécia e Espanha, acordaram participar no projeto a Bélgica, Bulgária, Canadá, França, Grécia, Hungria, Itália, Luxemburgo, Holanda, Noruega, Polónia, Roménia, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos.

Chamada “Persistent Alliance Surveillance from Space”, ou vigilância persistente do espaço, a iniciativa envolve uma plataforma virtual de "ativos espaciais domésticos e comerciais, como satélites, aproveitando os últimos avanços" da tecnologia espacial comercial, segundo o documento.

"Isso ajudará a simplificar a recolha, partilha e análise de dados entre os aliados da NATO e com a estrutura de comando da NATO, gerando economia de custos", refere a NATO, explicando que foi a contribuição antecipada do Luxemburgo, de 16,5 milhões de euros, que "lançou as bases para a iniciativa".