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Uma pessoa continua desaparecida após violenta explosão em Paris

Uma explosão, que resultou num incêndio que atingiu vários prédios, provocou dezenas de feridos na capital de França. Há, porém, ainda uma pessoa desaparecida, uma professora.

Uma pessoa continua desaparecida após violenta explosão em Paris
STEPHANIE LECOCQ

A cidade de Paris (França) foi surpreendida por uma violenta explosão, seguida de um incêndio, esta quarta-feira. Volvidas 24 horas, uma pessoa ainda está desaparecida. O último balanço aponta para cerca de 50 feridos, seis dos quais em estado grave.

Segundo o Parisien, as autoridades ainda estão à procura de Anne, uma professora de 50 anos, que estava no edifício que desabou após a explosão.

“A minha esposa ainda está entre os escombros”, diz Eric, o marido de Anne, citado pelo mesmo jornal.

Diretor e professores hospitalizados

Eram 16:55, em Paris, quando o alerta foi dado. Uma explosão, seguida de um incêndio, num prédio localizado no quinto bairro da capital francesa, próximo do Panteão.

Ao que tudo indica, o edifício em questão é a Paris American Academy, que, através do Facebook, revelou que o diretor da escola “está numa condição crítica”, após “queimaduras graves”.

Dois professores também ficaram feridos, além da professora que ainda está desaparecida.

O incêndio começou na rua Saint-Jacques, localizada próximo doPanteão e do Jardim de Luxemburgo. Para o local foram mobilizados centenas de meios de emergência e socorro, além da polícia.

A Câmara Municipal de Paris diz que dez pessoas dormiram no edifício da autarquia na última noite. Na tarde desta quinta-feira, cerca de 100 pessoas ainda estavam impedidas de regressar a casa.

Moradores “sentiram forte odor a gás”

“A fachada do prédio que desabou seria de uma escola americana, que estaria temporariamente fechada. Depois da explosão, o fogo alastrou-se para outros edifícios”, afirma Guilherme Monteiro, correspondente SIC, que conversou com alguns habitantes, que “disseram que sentiram um forte odor a gás”.

As causas da explosão ainda são desconhecidas. No entanto, a hipótese mais provável vai ao encontro do relato dos populares. Como medida de segurança, o gás foi cortado na região, afetando 700 habitações privadas, segundo o Le Figaro.