O nascer do dia seguinte ao eclodir dos fogos na ilha de Maui, no Havai, deixa transparecer a tragédia que já se adivinhava em terra. Do ar, continua fumegante a cidade de Lahaina, antiga capital do arquipélago, uma das poucas cidades históricas, agora em parte reduzida a cinzas.
“Moro em Lahaina há cerca de 18 anos e esta foi a pior catástrofe que já vi”, descreveu Mason Jarvi.
No solo, a situação ainda era caótica, com as autoridades a tentaram retirar pessoas dos locais mais afetados, sem eletricidade e com a rotura total da rede de telecomunicações.
Muitos refugiaram-se das chamas nas águas do mar, mas outros acabaram feridos ou com os pertences reduzidos a cinzas.
Com cerca de 165 mil residentes, a ilha de Maui recebe dois milhões de turistas por ano. Alguns até conseguiram ligação aérea para outras ilhas, como um casal canadiano, que já vinham em fuga dos incêndios florestais do país de origem.
As forças armadas norte-americanas foram mobilizadas para o terreno, mas a operação é dificultada pela situação insular do estado norte americano.