Em Espanha, as chuvas torrenciais no início da semana provocaram pelo menos cinco vítimas mortais. As autoridades continuam os esforços para encontrar as três vítimas desaparecidas
Através do ar, com drones e helicópteros, e por terra com dezenas de agentes de autoridade, guardas-florestais ou bombeiros, as buscas permanecem.
As autoridades, ajudadas ainda por equipas cinotécnicas, têm passado a pente fino amontoados de entulho e até poços, para onde eventualmente as vítimas podem ter sido empurradas pela força da água.
Três pessoas continuavam desaparecidas esta manhã na região de Toledo e Madrid, as duas regiões mais afetadas pelas chuvas torrenciais.
Uma das vítimas procurada é um homem de meia idade que desapareceu depois do carro que conduzia ter sido empurrado, como vários, no domingo à noite, pela forte corrente de água e ter caído ao rio Alberche, na zona de Aldea del Fresno, perto da capital espanhola.
A bordo da viatura seguia também o filho menor de 10 anos que acabou por ser encontrado com vida pelas autoridades na segunda-feira de manhã, depois de ter passado a noite agarrado a uma árvore.
Aos poucos, os espanhóis tentam regressar à normalidade. Já foi restabelecida a ligação de TGV que liga Madrid à região de Andaluzia, que faz fronteira com Portugal.
Mas há outras ligações que irão demorar mais, dado que há estradas danificadas e pontes que ruíram.
As chuvas torrenciais, que se intensificaram a partir de domingo à tarde, causaram milhares de ocorrências em todo o país, sobretudo inundações que obrigaram ao resgate de dezenas de pessoas de carros e casas.
O temporal levou também a cortes na circulação de comboios e ao cancelamento de um jogo de futebol da I Liga espanhola, entre o Atlético de Madrid e o Sevilha.