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Norte-americano preso na terceira gruta mais profunda da Turquia

Socorristas de toda a Europa foram chamados para tentar salvar o investigador norte-americano que ficou preso a quase 1.000 metros abaixo da entrada, depois de sofrer uma hemorragia no estômago.

Espeleólogo norte-americano
Espeleólogo norte-americano
Turkish Government Directorate of Communications

As equipas de emergência estão a tentar resgatar Mark Dickey, um norte-americano que adoeceu enquanto fazia uma expedição à terceira gruta mais profunda da Turquia.

Mark Dickey faz parte de uma equipa de investigação no Vale de Morca e foi colocado sob observação num acampamento de base situado a 1.040 metros de profundidade, onde recebeu uma infusão de sangue administrada por socorristas.

"No vale de Morca, a terceira caverna mais profunda da Turquia, com uma profundidade de 1.276 metros, durante uma missão de exploração que envolveu equipas locais e internacionais, o espeleólogo americano Mark Dickey adoeceu a uma profundidade de 1.120 metros e foi colocado sob observação no acampamento base da caverna, localizado a 1.040 metros", disse a Federação Turca de Espeleologia no X (antigo twitter).

Equipas de emergência estão a tentar resgatar Mark Dickey, um norte-americano que fazia uma expedição à terceira gruta mais profunda da Turquia.
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A Associação Europeia de Salvamento (ECRA) em Grutas disse em comunicado que recebeu uma primeira informação sobre o estado de saúde do norte-americano no sábado e que rapidamente se tornou claro que Mark Dickey tinha uma hemorragia gastrointestinal e não conseguia sair da gruta sozinho.

Uma missão de salvamento a esta profundidade é "muito rara, extremamente difícil" e necessita de "muitos socorristas experientes", de acordo com a ECRA.

Bulent Genc, chefe da federação, revelou à CNN, que embora as equipas de salvamento, incluindo um médico húngaro, tenham chegado ao norte-americano e o tenham tratado, poderão demorar dias ou mesmo semanas até que consigam retirá-lo da gruta, que é demasiado estreita para a passagem de uma maca.

A federação explicou, também, que leva cerca de 15 horas para um espeleólogo experiente a chegar à superfície em condições normais.

Cerca de 150 socorristas italianos, húngaros, croatas e norte-americanos fazem parte da equipa de resgate para salvar o espeleólogo.