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Sismo em Marrocos mata centenas: "A casa abanou muito, tivemos muito medo"

Abalo, um dos mais intensos e devastadores dos últimos 60 anos na região, provocou ainda centenas de feridos e muitas pessoas estão ainda desaparecidas entre os destroços.

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Mal tiveram tempo de perceber o que se passava, apenas houve tempo para fugirem dos edifícios que abanavam com a força do sismo de magnitude 6,8 que esta sexta-feira à noite afetou Marrocos. No espaço de minutos, surgiram as réplicas e, pouco depois, tombavam os prédios, causando a morte de centenas e deixando tantos outros feridos.

“A casa abanou muito, tivemos todos muito medo”, conta um morador, que passou a noite ao relento, como tantos outros.

Marraquexe é uma das cidades mais afetada pelo sismo, mas pelo país o cenário de devastação repete-se.

Os hospitais encheram-se de feridos, o que fez com que fosse lançado um alerta para doações de sangue. As equipas de socorro estão a encontrar obstáculos,
sobretudo nos acessos às zonas mais atingidas.

Um morador explica aos jornalistas que chegaram a um dos locais mais devastados pelo abalo que há dezenas de estradas bloqueadas e zonas sem água e luz. O apelo é para ajuda urgente, numa altura em que Estados como Portugal já manifestaram que estão prontos a enviar apoio.

O último grande sismo no país foi em Agadir, em 1960. Na altura morreram mais de 12 mil pessoas.