Portugal vai enviar um avião da Força Áerea para retirar portugueses de Marrocos. Só na zona de Marraquexe, o Governo identificou cerca de 300 cidadãos nacionais. Duas famílias que falaram à SIC decidiram antecipar o regresso e esperam indicações para voltar ainda.
Depois do sismo, o hotel onde Susana e a família estão proibiu que lá ficassem a dormir por causa do perigo de réplicas. foram encaminhados para este campo de futebol, mesmo ao lado.
"Levamos espreguiçadeiras, colchões, edredons das camas", conta Susana.
Apesar de tudo, a noite foi tranquila no interior do hotel, com uma "quase uma aparência de normalidade".
"Mas só de olhar para a cara dos funcionários deste resort não conseguimos esquecer do que se está a passar mesmo aqui ao lado", diz Susana.
Estes portugueses contactaram o consulado e pediram para regressar a casa o quanto antes.
Sara, o marido e a filha também deram a mesma indicação. Só tinham voo de regresso na segunda-feira e ainda tinham hotel marcado no centro de Marraquexe, mas não querem arriscar.
Esperam voltar ainda este sábado com a Força Aérea, mas aguardam indicações.
"Estamos todos bem. A infraestrutura, apesar de algumas rachaduras e fissuras, não teve danos materiais significativos", revela Sara.
No entanto, como quase toda a gente, dormiram na rua, numa zona ampla, com receio de novas réplicas. Descrevem um abalo forte, depois das 11h da noite, e outro mas mais fraco, 15 minutos depois.