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Portugueses continuam a regressar de Marrocos

Houve quem não conseguisse lugar no avião da Força Aérea e só arranjou uma viagem três dias depois do sismo. Foram identificados cerca de 300 portugueses perto das zonas afetadas em Marrocos.

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Muitos portugueses que estavam de férias em Marrocos continuam a chegar a Lisboa. Descrevem o terror que sentiram e queixam-se de dificuldades em sair do país.

Houve quem não conseguisse lugar no avião da Força Aérea portuguesa e só arranjou uma viagem três dias depois do sismo.

Susana Serrão ainda lembra do susto.

“O nosso quarto agitou muito, o chão vibrou muito, era um barulho ensurdecedor, que nem se percebia de onde é que vinha”.

Na primeira noite dormiram na rua e só depois foram autorizados a regressar ao hotel, que ficava a 10 quilómetros de Marraquexe.

Sem lugar para todos no avião da Força Aérea

As férias estavam a meio, mas tentaram desde logo falar com a embaixada para voltarem para Portugal. Conseguiram um primeiro contacto, depois ficaram sem resposta.

“Nós entendemos que não tenhamos sido colocados num voo de 100 pessoas, pois havia muita gente pra voltar. Mas achamos que podiamos ter tido uma resposta".

Três dias depois, já com voos comprados, foram informados que tinham de regressar pelos próprios meios. Na viagem para o aeroporto aperceberam-se da destruição.

Logo após o sismo, foram identificados cerca de 300 portugueses perto das zonas afetadas.

Foi enviado o C130 da força aérea e o Governo chegou a dizer que, se fosse necessário, seriam feitas mais viagens.