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"O povo palestiniano está a ser vítima de um genocídio"

O primeiro-ministro palestiniano acusa Israel de levar a cabo um massacre na Faixa de Gaza. Neste momento já morreram quase três mil pessoas e mais de dez mil ficaram feridos, desde que o conflito se iniciou a 7 de outubro.

"O povo palestiniano está a ser vítima de um genocídio"
AMIR COHEN

O primeiro-ministro palestiniano acusou esta segunda-feira Israel de estar a cometer "um genocídio" na Faixa de Gaza. O último balanço dá conta de quase três mil mortos e mais de dez mil feridos.

As Nações Unidas dizem que já não há locais nem equipamento para armazenar tantos cadáveres, alertam ainda que alguns hospitais deverão esgotar as reservas de combustível já nas próximas horas.

Em Gaza continuam mais de dois milhões de pessoas, que não têm para já qualquer hipótese de fuga.

Depois de levar a cabo o massacre de 7 de outubro em Israel, o Hamas continua ativo. esta segunda feira reivindicou ataques aéreos a Jerusalém e a Telavive , mantendo ainda dezenas de pessoas como reféns.

“Israel está a bombardear zonas onde estão milhares de civis”, acusa o Hamas

O Hamas acusa Israel de bombardear a cidade de Rafah, na fronteira da Faixa de Gaza com o Egito, onde milhares de palestinianos esperam por autorização para sair. Do outro lado está a chegar a ajuda humanitária vinda de vários países.

A zona de Khan Yunis, no sul, continua a ser bombardeada à medida que se acumulam habitantes de Gaza, que ali tentam encontrar um local seguro.

Não é ainda certo o número de mortos nos ataques aéreos israelitas que segundo relatos foram dos mais fortes desde o recrudescer do conflito pelo menos cinco pessoas morreram na zona de Rafah.

Há mais vários dias, uma população exposta a bombardeamentos, um cerco total sem água sem luz combustíveis e comunicações tem sido instruída para se deslocar para o sul da faixa de Gaza, famílias inteiras que desesperam junto à única saída do território fechada desde o inicio, a passagem de rafah no egito