O grupo de voluntários South First Responders encontrou junto dos corpos dos militantes do Hamas vários documentos “ultra-secretos”, onde detalhavam todo o plano do ataque contra Israel. As ordens eram claras: “matar o maior número possível de pessoas" e “fazer reféns e levá-los para a Faixa de Gaza”, de acordo com a NBC News.
Com o emblema das Brigadas al-Qassam do Hamas, as páginas tinham todas as indicações sobre as ações contra as escolas no kibbutz de Kfar Aza e ordens para que duas unidades altamente treinadas do grupo islamita cercassem e infiltrassem-se nas aldeias para matar os civis. Também cercar um refeitório e manter reféns lá dentro seria outra parte do plano.
Mais concretamente, a “Unidade de Combate 1” teria de “conter a nova escola Da’at”, já a “Unidade de Combate 2” iria “recolher reféns, revistar o centro juvenil Bnei Akiva e a antiga escola Da’at”.
O grupo dos voluntários que encontram a “Manobra ultra-secreta” acabaram por publicar a descoberta no Telegram. Juntamente com as várias fotografias, o South First Responders diz que uma das páginas contem o “plano de ataque” ao kibutz de Mefalsim, a cerca de 1,5 quilómetros da Faixa de Gaza, com mapas e vários detalhes sobre os movimentos que eram para se fazer naquele local.
Citado pela NBC, uma fonte do exército israelita disse que os documentos revelaram que o Hamas recolheu o máximo de informações possíveis sobre cada kibutz que faz fronteira com Gaza para criar planos de ataque específicos para cada aldeia.
Os documentos encontrados também revelaram que o ataque estava a ser preparado há pelo menos um ano, uma vez que uma das página principais tinha a data de “outubro de 2022".