Os negociadores do Qatar envolvidos nos esforços para libertar reféns feitos pelo Hamas durante o ataque a Israel estão "esperançosos" de conseguir novas libertações, indicou o Ministério dos Negócios Estrangeiros do país.
O Estado do Golfo tem desenvolvido uma intensa atividade diplomática desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, desencadeada a 7 de outubro por um ataque sem precedentes do movimento islamita em território de Israel, durante o qual capturou 220 israelitas, estrangeiros ou cidadãos com dupla nacionalidade.
Nos últimos dias, Doha conseguiu a libertação de quatro reféns: dois norte-americanos na sexta-feira e dois israelitas na segunda-feira.
Esta terça-feira, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Qatar, Majed Al-Ansari, disse que os negociadores do país estão "esperançosos de garantir novas libertações" através das negociações em curso com Israel e o Hamas.
Regista-se "mais abertura na vontade política entre as duas parte" após a libertação de duas mulheres israelitas, disse o porta-voz à France-Presse.
Alertou, no entanto, para a escalada de violência na Faixa de Gaza e para as dificuldades logísticas na evacuação dos reféns.
O Qatar acolhe o gabinete político do Hamas desde 2012 e fornece ajuda financeira à Faixa de Gaza há vários anos, em coordenação com Israel, as Nações Unidas e os Estados Unidos.
