Pelo segundo dia, as tropas israelitas fizeram uma incursão terrestre na Faixa de Gaza. Garantem que anularam células terroristas e que mataram um responsável pelas informações do Hamas.
À luz do dia, e com apoio aéreo de caças e drones, esta foi a segunda incursão terrestre em Gaza, em 24 horas. Em preparação da próxima fase, treinam já milhares de reservistas. As últimas sondagens indicam que 49% da população está contra uma invasão imediata de Gaza.
Nas últimas horas, Israel manteve os ataques aéreos. Em 250 bombardeamentos que tiveram como alvos a rede de túneis, os centros operacionais e os locais de lançamento de foguetes. Os porta-vozes militares garantem que eliminaram outro líder do Hamas.
A madrugada ficou ainda marcada pelo reforço do bloqueio naval e pelas operações da marinha lançadas a partir do mar Mediterrâneo contra o sul do território.
À entrada na terceira semana do conflito, os alertas antiaéreos foram ativados nas cidades do sul, mas foi Telavive o alvo de uma salva de foguetes do Hamas. Três pessoas ficaram feridas na explosão de um dos projéteis num prédio da segunda maior cidade do país.
Com o Egito, as autoridades investigam ainda os foguetes lançados contra a cidade fronteiriça de Taba, no mar Vermelho e que provocaram vários feridos.
Já na Cisjordânia, dois militantes, um do Hamas, outro da Jihad Islâmica, foram mortos num raide israelita. Os funerais transformaram-se em nova manifestação de ódio.
Em Jerusalém, está reforçado o policiamento da esplanada das Mesquitas.