O Hamas diz que os ataques desta noite foram dos mais violentos de sempre e mataram cerca de 200 pessoas. O cerco está concluído e a Faixa de Gaza está agora cortada em dois.
As forças israelitas afirmam que atingiram 450 alvos nas últimas 24 horas e que as tropas alcançaram posições na costa do território, um avanço que faz parte do plano de expansão das operações terrestres.
A divisão do território em dois faz parte do plano de expansão das operações terrestres que, nas últimas horas, terão permitido, segundo o exército israelita, tomar um complexo militar do Hamas com postos de observação, áreas de treino para membros do grupo e túneis subterrâneos.
Noutra frente, prossegue o fogo cruzado entre Israel e as milícias no Líbano, que já levou o Reino Unido a retirar parte dos funcionários da embaixada no país, temendo uma escalada do conflito
Já os EUA prosseguem com a ofensiva diplomática: depois da passagem pela Cisjordânia e pelo Iraque, Blinken encontrou-se em Ancara com o ministro turco dos Negócios Estrangeiros.
Quase ao mesmo tempo, em Teerão, o Presidente iraniano criticava o papel dos Estados Unidos na tentativa de evitar a escalada do conflito:
“O que vemos da parte dos americanos é que vetam as resoluções propostas no Conselho de Segurança [da ONU] e, na prática, estão a deixar as mãos do regime sionista mais abertas para cometer assassinatos e chacinas. (...) São cúmplices de todos os crimes”, disse.
Declarações feitas já depois de, em conjunto, Irão e Iraque terem pedido o fim dos ataques israelitas à Faixa de Gaza e terem alertado para a possibilidade de uma expansão do conflito na região.