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Em tempos conturbados de guerra, Ucrânia recebe sinal de esperança

As tropas russas estão a enviar prisioneiros de guerra ucranianos para lutarem contra o próprio país e preparam um assalto a uma localidade estratégica no Donbass.

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Reconquistada há menos de um mês pelas tropas ucranianas, Avdiika está em ruínas, mas conserva a importância estratégica para a guerra, Fica a 20 kms da capital de Donetsk e serve de porta de entrada em territórios ocupados.

As autoridades ucranianas garantem que a cidade está a ser alvo de nova tentativa de cerco e asseguram que Moscovo convocou mais de 40 mil homens para a operação. A informação é avançada pela Agência Estatal russa que diz ainda que a Rússia está a mobilizar prisioneiros de guerra ucranianos para lutarem contra o próprio país (o que poderá configurar uma violação das convenções de Genebra).

Na guerra da Ucrânia, o número de mortos não para de aumentar, mas o apoio ao país parece estar a desvanecer. O novo Governo da Eslováquia cumpriu a promessa de campanha e cancelou o envio de armamento para Kiev. Os EUA deixam, também, um alerta.

"De todos os fundos providenciados à Ucrânia desde o início da Guerra, mais de 60 mil milhões de dólares, e não só em ajuda relativa á segurança, mas ajuda económica, financeira e humanitária, atingimos 96% do que resta", revela John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA

A Comissão Europeia defende que a Ucrânia está quase pronta para iniciar as negociações para uma eventual adesão ao bloco comunitário, sendo um sinal de esperança em tempos conturbados de guerra.