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OMS diz que há 20 hospitais palestinianos fora de serviço

O maior hospital de Gaza está a colapsar e o Governo local avança que as cirurgias já foram suspensas por falta de combustível.

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Numa entrevista à BBC, o Presidente francês apelou a Israel para que deixe de "matar bebés, mulheres e idosos" em Gaza. A Organização Mundial de Saúde garante que, em média, está a morrer uma criança a cada dez minutos e os Médicos Sem Fronteiras falam em "situação catastrófica" no maior hospital do enclave. A partir de Telavive, o exército israelita continua a pedir aos palestinianos que fujam do norte para o sul da Faixa de Gaza.

Há muito conhecida como prisão a céu aberto, Gaza é agora um território devastado onde não há lugares seguros. O maior hospital de Gaza está a colapsar e o Governo local avança que as cirurgias já foram suspensas por falta de combustível.

Os Médicos Sem Fronteiras garantem ainda que o hospital está a ser alvo de uma intensificação dos ataques israelitas. Telavive acredita que a unidade está a ser usada como escudo do que diz ser um comando militar subterrâneo do Hamas.

As autoridades locais avançam que, só esta sexta-feira, Israel lançou ataques aéreos contra quatro hospitais ou respetivas imediações.

O Crescente Vermelho palestiniano acusa ainda Telavive de bombardear uma unidade de cuidados intensivos. A Organização Mundial de Saúde avança que há já 20 hospitais fora de serviço.

Os apelos parecem não alterar os planos do chefe do Governo israelita que ontem esteve em Ashkelon para visitar militares feridos em combate.

Este sábado, a Arábia Saudita acolhe em Riade uma reunião de emergência que junta líderes árabes e também o Irão que já pediu menos palavras e mais ação. A cimeira deverá apelar a um cessar-fogo e sublinhar o perigo de o conflito alastrar a outros países da região.