Pedro Sánchez vai ser investido esta quinta-feira de novo presidente do governo de Espanha. No debate de investidura, o líder socialista defendeu a constitucionalidade da lei que pretende amnistiar os independentistas catalães, procurados pela justiça espanhola.
Sánchez, que queria a punição dos separatistas mas agora defende que é necessária, em nome da pacificação e da convivência, é o maior beneficiado político. O acordo alcançado com os independentistas do Junts da Catalunha garante a investidura como chefe do governo.
O presidente do Partido Popular espanhol, a maior formação no parlamento de Espanha, disse esta quarta-feira que a reeleição do socialista como primeiro-ministro nasce de uma fraude e de "corrupção política".
"Esta investidura nasce de uma fraude. O que se traz à Câmara do Parlamento não se votou nas urnas", disse Alberto Núñez Feijóo, no debate no Parlamento de Espanha para a reeleição de Sánchez como líder do Governo, na sequência das eleições de 23 de julho.
Muitos espanhóis protestam nas ruas, dizem que é um golpe de estado dissimulado, uma violação à constituição e uma traição ao povo por amnistiar quem quis separar o país.