Uma das maiores indústrias da Ucrânia enfrenta escassez de mão de obra. As minas de carvão perderam centenas de funcionários que estão na linha da frente, o que obrigou a alterar os critérios de contratação que estavam em vigor desde a era soviética.
Na região de Dnipro cerca de mil funcionários a partirem para a linha da frente e a empresa não teve alternativa e permitiu, pela primeira vez, a contratação de mulheres para trabalhos de subsolo. Ao todo mais de 100 mulheres aceitaram ofertas para um trabalho que dizem ser difícil, mas pago acima da média.
A maior parte assume funções de assistência e de manutenção. Algumas têm familiares na linha da frente como é o caso do irmão de Krystyna.
“Sabemos que, como os homens foram para a frente de batalha, nós temos e apoiá-los. Não há mais ninguém para trabalhar nas minas. Agora, só há mulheres aqui. Não podemos deixar isto para trás e fazer outras coisas, desiludindo os nossos homens. Temos de apoiar os homens que estão na linha da frente”, diz Krystyna.
Uma das maiores indústrias mineiras está, também, a ser ameaça pela guerra e pelos que apoiam a invasão.