Ao dia 47 da guerra ao Hamas foram intensificados os bombardeamentos à Faixa de Gaza. Em Rafah, no sul do território, a família Owayda foi atingida pelo ataque que destruiu uma área residencial onde alegadamente haveria alvos do Hamas.
Também no sul, mas em Khan Younis, são os Kalouseh que choram a morte de quinze familiares, entre as quais crianças, noutro bombardeamento a rampas de lançamento de rockets.
Esta quarta-feira, o exército israelita divulgou imagens das tropas em ação na Faixa de Gaza. Em comunicado oficial, anunciou a localização e a destruição de cerca de 400 bocas de túneis. Voltou a acusar o Hamas de construir infraestruturas terroristas subterrâneas no coração de bairros civis. Um dos exemplos apresentados é o túnel que, alegadamente, existe sob o hospital de al-Shifa, o maior hospital que foi atacado a semana passada.
As tréguas previstas, garantem os porta-vozes militares, nada vão mudar no objetivo da ofensiva.
Também o Hamas garantiu que mantém a resistência à invasão e divulgou vídeos de alegados ataques a posições israelitas no norte de Gaza.
Fora do território palestiniano, Israel tenta evitar a extensão do conflito. Confirmou novos bombardeamentos ao sul do Líbano e a posições do movimento xiita Hezbollah.
Já na Cisjordânia, houve outra manifestação no funeral de seis palestinianos, mortos num ataque de drone, teriam ligações ao Hamas ou à Jihad Islâmica.