Até ao início das tréguas e da libertação de reféns, as tropas israelitas mantêm a ofensiva na Faixa de Gaza. Pelo menos 300 alvos do Hamas foram atingidos nas últimas 24 horas, dizem os porta-vozes militares.
No extremo sul de Gaza, junto à fronteira do Egito, uma área residencial de Rafah, onde estariam militantes do Hamas, foi outro dos alvos.
“Destruíram a casa em cima de nós. Eu estava na casa de banho [quando] atingiram a casa. Pus as mãos na cabeça e caí para o chão”, descreve uma criança.
Na véspera das primeiras tréguas previstas desde a invasão de Gaza, as tropas israelitas destacadas no território receberam a visita do chefe do Estado-Maior. No teatro de operações, deixou a garantia que a guerra só acabará depois da aniquilação total do Hamas.
Tal como Israel, também o Hamas alimenta a frente da propaganda. Divulgou esta quinta-feira novos vídeos de combates urbanos com as forças israelitas.
Diz terem sido gravados esta semana na cidade de Gaza.
Noutra frente deste conflito, e em resposta ao maior ataque do Hezbollah desde 7 de outubro, as sirenes de alerta soaram no norte de Israel.
Dezenas de foguetes e mísseis antitanque foram lançados pelo movimento xiita libanês contra solo israelita.
No Mar Vermelho, a força aérea israelita diz que intercetou um míssil de cruzeiro lançado pelos rebeldes Hutis do Iémen e que teria como alvo a cidade de Eilat.
Já esta semana, e em solidariedade com o Hamas, o movimento financiado pelo Irão reivindicou o sequestro do navio Galaxy Leader.