Uma das palestinianas libertadas esta sexta-feira reuniu-se com a família depois de estar presa durante oito anos numa prisão israelita. Marah Bakir, contou que foi levada para a solitária depois do ataque do Hamas no dia 7 de outubro.
"A questão do confinamento solitário é muito importante, sobretudo porque fui separada das outras raparigas da ala. Não sabia o que se passava e com a raparigas que lá estavam, especialmente com as prisioneiras palestinianas. Mas ao mesmo tempo, quando temos fé em Deus, tudo se torna mais fácil, e graças a Deus, as coisas correram. Mas a notícia do acordo foi um choque total para nós, É verdade que se esperava o acordo, mas não nestas circunstâncias. Eu não sabia nada do que se passava lá fora, do que se passava em Gaza", relatou a jovem de 24 anos.
Israel e o Hamas chegaram a um acordo para um cessar-fogo, que permitirá a libertação de 50 reféns israelitas que as milícias islamitas mantêm dentro da Faixa de Gaza, em troca da libertação de 150 prisioneiros palestinianos. Em ambos os casos, são mulheres e menores.